terça-feira, 5 de junho de 2007

O SEGREDO – LEI DA ATRAÇÃO

Acabei de assistir ao programa do Gasparetto sobre o “segredo” e consegui entender muita coisa sobre a minha vida.

Dizia ele e seus convidados de como atraímos para nós coisas boas ou ruins.Não se trata só de pensamentos positivos, mas sim, de vibrações.

Exemplo, se você quiser um carro, vc tem que se vivenciar dentro dele, deixar se materializar o seu desejo. Para tudo que desejar deverá fazê-lo assim.

Quando falamos em doença, NÃO ADIANTA pensarmos positivamente “não quero ficar doente”, porque o nosso cérebro não “escuta” não quero e somente doença. Então se pensarmos eu tenho saúde, o cérebro registrará saúde.

Não devemos nunca imaginar ou pensar coisas ruins porque aí vibramos para a negatividade.

Eu acho que sempre utilizei minha força de atração, sem ao menos ter consciência dela. Fico pensando na minha vida e percebo que tudo que quis intensamente consegui, e hoje eu sei que foi com vibração positiva. Tenho sempre a impressão de que tudo vai melhorar, por pior que seja o período que estou passando.

Uma vez de mocinha ainda, pensei em uma sandália vermelha e quando fui à loja, lá estava ela igualzinha a que eu tinha imaginado.Isso hoje eu sei que foi “imaginado” por mim, antes.

Quando as pessoas pensam que estou “maus” eu sempre sei que o que está acontecendo, no fundo eu já o queria muito.

Tudo podemos com a mente e a imaginação.

D entro do
EU
S uperior. Somos Deus de nós mesmos. Tudo é energia. Somos energia positiva ou negativa. Tudo depende de nós.

Lembre-se sempre que tudo se materializa se vibrarmos positivamente pra aquilo que realmente queremos.

Tenham a certeza que vou ganhar na loteria e comprar a cobertura aqui do meu prédio.

Viva a imaginação vibratória!!!!!!

Livro: Quando eu voltar a ser criança. autor: Janusz Korczak

Janusz foi um autor que viveu no gueto de Varsóvia, onde foi confinado com 200 crianças do seu orfanato, por ser judeu, recusou a salvação e preferiu ser arrastado ao famigerado campo de concentração de Treblinka, para morrer assassinado pelos nazistas, junto com as crianças que não quis abandonar.

Esse livro nos proporciona olharmos as crianças com os olhos de crianças e não de adultos soberbos. Com o convívio das crianças ele se colocava sempre no lugar delas e com os seus pensamentos .

A história inicia-se com uma criança pensando no futuro dela. Ele pensava que ao crescer construiria uma casa no mesmo terreno para seus pais, iria se casar, ter filhos e também bem sucedido financeiramente.

Nos seus pensamentos infantis ele pensa em comprar uma cadeira do papai. Pára seus pensamentos e pergunta ao pai:

-Pai, que cor vc quer uma cadeira do papai, preta ou marron?
- Larga de bobagem e vc já fez a lição? Escovou os dentes? Colocou pijama? Respondeu o pai.
- Deixa, eu mesmo vou escolher a cadeira e continua pensando no futuro deles sem se importar na falta de importância que seu pai deu à ele.

Esse é um dos exemplos de que os pais “pecam” em não darem respostas simples e deixar os filhos satisfeitos e felizes, se preocupando somente em dar broncas.

Outro exemplo igual a esse que ele cita no livro é quando pais e filhos comprarm por exemplo uma régua e ela se quebra no dia seguinte. Os adultos como são independentes vão a uma livraria e simplesmente compram outra. Já para os filhos tem sempre uma pergunta humilhante:
-Aquela que eu comprei ontem e você já quebrou? Aí vem o sermão de que eles não são cuidados.

Fala também de como não respeitam o tempo da criança. Quando adultos resolvem ir embora de algum lugar, nem se importam com o que a criança está ocupada, levam embora e pronto.

Ele diz “para nós não existe direito nem justiça, somos uma classe oprimida”. No mundo dos adultos a criança “não tem importância”, é tratada com desatenção, menosprezo e impaciência. Eles sempre têm mais o que fazer do que se incomodar com as “puerilidades” das crianças.
Os exemplos nesse livro tão cheio de compreensão da alma infantil, de ternura e delicado humor, são muitos. Trata-se de um livro aparentemente dirigido as crianças, mas que de fato se dirige a adultos para melhor compreendê-las.

O leitor desse livro conscientiza-se de que para compreender o mundo da criança não é necessário descer e sim subir para alcançar o nível dos sentimentos delas.

Depois de lermos várias situações de crianças, a qual não nos é nem percebida, o autor termina o livro, contando que ele não tinha mais pais, não tinha se casado portanto não tinha filhos e era um simples professor.

Sentado em sua escrivaninha corrigindo provas ele se depara com uma prova escrito “meza”, ao invés de “s”, onde ele se conscientiza de que não importa nada disso. Risca o “z” coloca “S”, risca de novo “s” e coloca “Z”, e diz:

-É uma pena. Mas não quero voltar atrás.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

ENVELHECER

Envelhecer no meu dicionário diz “tornar-se velho”. O que será que isso realmente quer dizer.

O que é ser velho? Ter rugas? Estar cansado? Desistir da mocidade? Não ter mais tanta flexibilidade? Ter limites?

Vc pode ter todos esse sintomas e estar na “flor da idade”.

Com a idade tornei-me menos “volumosa”, sei que espaço ocupar e quando ocupar.. Meço as palavras para dizer algo a alguém, sabendo o que ela gostaria de ouvir. Tenho auto controle em quase todas as situações, enfim fiquei menos “bucuda”. Sei ouvir somente o que interessa. Não uso mais relógios. Tenho 365 dias para fazer tudo. Sou livre em todos os sentidos. Não tenho saudade de quando era burra. Sei “babar” agora. Sou acomodada quando quero que alguém faça alguma coisa. Preencho e encho a vida das minhas filhas. Não tenho pressa em filas. Durmo e acordo na hora que quiser. Assisto canais proibidos a qualquer idade. Curto tanto sacanagem como algo sério e nada me influencia. Aprendi a acordar e falar BOM DIA, DIA. Acredito em premunições, pensamentos positivos e alto astral. Não tenho mau humor, porque descobri que só piora mais. Sou internética fanática. Pago todas as minhas dívidas e dou dinheiro para impostos, xingando, mas dou.

Então, quem que está velho? Estão é morrendo de inveja de mim.

ESTOU NA MELHOR IDADE.

Vc pode fazer tudo isso que eu faço?

Ai Jesuis, daqui uns anos



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Eu aprendi

W. Shakespeare

Eu aprendi:

Que não posso exigir o amor de ninguém,
posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência para que a vida faça o resto.
Que não importa o quanto certas coisas
são importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e jamais conseguirei convencê-las que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.

Eu aprendi:


Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da minha vida.
Que por mais que você corte o pão em fatias,
esse pão continua tendo duas faces e o mesmo vale para tudo o que cortamos de nosso caminho.

Eu aprendi:

Que vai demorar muito para me transformar
na pessoa que quero ser e devo ter paciência.
Que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.
Que eu preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou de ser controlada por eles.

Eu aprendi:

Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento,
independentemente do medo que sentem.
Que perdoar exige muita prática; condenar é mais fácil!
Que há muita gente que gosta de mim,
mas que não conseguem expressar isso.

Eu aprendi:

Que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio
justamente daquela pessoa que eu achava
que iria tentar piorar a minha vida.
Que eu posso ficar furiosa, tenho o direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel.
Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis. Será uma tragédia para o mundo se eu conseguir convencê-la disso.

Eu aprendi:

Que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando,
que eu tenho que me acostumar com isso.
Que não é bastante ser perdoada pelo outros,
eu preciso me perdoar primeiro.
Que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo,
o mundo não vai parar por causa disso.

Eu aprendi:

Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas minhas escolhas que eu fiz quando adulta.
Que numa briga, eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver.
Que, quando duas pessoas discutem não significa que elas
se odeiem. E quando duas pessoas não discutem
não significa que elas se amem.

Eu aprendi:


Que por mais eu queira proteger meus filhos,
eles vão se machucar e eu também serei machucada.
Isso faz parte da vida.
Que minha existência pode mudar, para sempre, em poucas horas, por causa de gente que nunca vi antes.
Que diplomas na parede não me fazem
mais respeitável ou mais sábia.

Eu aprendi:


Que a palavra amor perde o sentido quando usada sem critério.
Que certas pessoas vão embora de qualquer maneira, quer você queira ou não.
Que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir pessoas, e saber lutar pelas coisas que acredita.

domingo, 3 de junho de 2007

Entre muros e frestas

Todo educador é louco
porque não aceita
a ditadura dos loucos.
Paulo Freire