quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Mãe sempre falha (reescrito)

Um dos maiores problemas da educação de hoje é a indisciplina, só que junto a ela sinto e acho que se encaixa a palavra desinteresse.

Eu só sei escrever o que for experiência minha, até meus "causos" têm que ser verdadeiros, senão não consigo contá-los. O primeiro SUSTO em relação à educação foi em casa quando minha filha de dois anos(Marisa) me perguntou: - Mãe, o seu nome é mãe?
- Por que você está perguntando isso?
- Porque a tia me perguntou como você chamava e eu disse que era Mãe.

Aí eu pensei que tinha ensinado ela comer de garfo e faca, falar "obigado, poi favoi, dá licencia" e não tinha ensinado o meu nome para ela. Como não sabia ler e acho que não prestava atenção nas pessoas que me chamavam pelo nome, não aprendeu por ser muito ativa.

Marisa é minha filha de sangue. Ela é a caçula. Quando engravidei dela, não entendia porque Deus tinha feito isso comigo, pois estava com o desquite em andamento. Hoje eu sei que ela é um presente de Deus pra mim. É minha companheira e muito carinhosa. Cuida muito de mim.

Paula é minha filha mais velha. Está sempre de alto astral, também é outro presente de Deus. Sempre está atenta a tudo, muito carinhosa e também cuida muito de mim.

Em 2.000 conheci a Kika, ela me adotou de Mammy e eu a adotei de filha.Ela é a minha filha que cuida muito do meu intelecto. Está sempre me ensinando coisas novas na internet. Brava, mas muito carinhosa e cuida também muito de mim.

Camila e Jô são minhas filhas adotivas de Bragança Paulista. Essas meninas, pra mim, é ouro puro.

Como dizia o poeta “Filhos, pra que tê-los, mas se não tê-los como sabê-lo”. Como eu sempre digo, filho PREENCHE E ENCHE a vida da gente. Ser mãe é padecer no “paraíso”, na lapa, na penha, no capão redondo enfim em todo lugar.

Mas cá pra “nóis”, tem coisa mais gostosa que ser mãe? Seja de sangue ou adotiva. É MUITO BOM amar e sentir que é amada. Saber que elas me sentem como seu “porto seguro”. Procuro não decepcionar, mas a gente sempre erra e elas errarão nos meus erros tentando acertar e assim vai a vida.Eu as amo de paixão, mas como diz a empregada da minha amiga, qualquer dia eu “estuporo”.

Eu um dia ainda estuporo de amor e preocupação, mas como sou ciumenta e egoísta quero que elas me ocupem o máximo que quiser ou precisar. Estou sempre aqui, no mesmo lugar e gostaria de mudar meu nome para AMOR e sobrenome SEGURANÇA.

Que venham os filhos! Serão sempre bem-vindos

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Aprendi assim (acho que será o 2º texto)

Quando tinha 5 anos, minha mãe me colocou no Jardim da Infância. Fui e não gostei nenhum pouco. Falei para a minha mãe que não iria mais, porque morria de saudades dela e só brincava. A professora não me ensinava nada de novo, então se fosse para brincar eu ficaria em casa brincando e do lado dela.
Aprendi então, que eu necessitava de aprender.


No primeiro ano primário, no dia do exame, já tinha terminado a prova antes de todos os alunos e resolvi olhar a prova da minha coleguinha e mudei um resultado, então deixei de tirar em primeiro lugar por causa desse erro.
Aprendi que devia confiar mais em mim.


Naquele tempo tinha que fazer um ano de admissão, passar, para então poder frequentar a 1ª série do ginásio, atual 5ª série do ensino fundamental.
Como tinha só 10 anos, o diretor da escola não queria me deixar fazer o 4º ano e a admissão, dizendo que eu tinha tempo, era nova e outras cositas mais.
Fiz todo tipo de promessa para ele e acabei convencendo-o de que eu seria capaz.
Chegou no final do ano, passei com ótima nota e com 11 anos eu já estava na série seguinte.
Aprendi que ser perseverante é o caminho certo.


Quando estava na 7ª série o nosso professor de desenho geométrico era o próprio diretor da escola. Uma fera! No final do ano precisaria tirar 10 na última prova e entrar para exame precisando de 2.
No dia da prova eu estava muito nervosa e ele mandou fazer uma figura geométrica e pintar a guache. Naquele dia ventava muito e eu estava sentada na primeira carteira perto da porta. Quando minha figura já estava pronta, ele saiu para ir até a diretoria, o vento bateu e "aquele" vidrinho com água suja de guache, virou em cima da minha prova e sujou embaixo da figura. O papel ficou mole e eu chorando, preparei uma tinta cinza e coloquei como se fosse o piso da figura. Borrou tudo e ficou uma prova nojenta, toda mole.
No dia de entregar a prova, ele disse que tinha dado um dez sòmente e eu pensei que fosse a última nota da prova, quando ele disse que tinha sido eu, porque fui a única que não deixei a figura flutuando.
Aprendi que existem pessoas que quando vêem as flores murchas, não se entristecem, porque conseguem ver a semente.


Quando estava no "normal", atual colegial, aprontei muito e meu pai me mudou de classe. Adorava minha classe antiga e fui parar em uma que não tinha afinidade com ninguém.
Cheguei murchinha na classe nova, mas percebi que ali aprendia muito mais. Meus colegas eram todos mais velhos do que eu e fiz amizades maravilhosas.
Aprendi então, que ordem é progresso.


Quando entrei na faculdade, como tinha feito normal e o certo para optar por ciências físicas e biológicas seria o científico da época, me deparei com matérias que eu nunca tinha ouvido falar nada. Eram química, física, matemática, além de outras que eu precisaria ter base para entendê-las.
Eu trabalhava num hospital então pedi ao meu pai para sair de lá, e me comprometi a estudar em casa, até conseguir acompanhar a matéria explicada pelos professores.
Pedi aos professores que me indicassem livros com noções básicas para poder entender ao menos alguma coisa do falado em classe.
Meu pai muitas vezes me encontrou dormindo em cima dos livros pelas madrugadas.
Adiei as primeiras provas e fiz substitutivas para ganhar tempo.
No final do primeiro ano eu já estava acompanhando todas as matérias e um professor de matemática, que era diretor da faculdade, colocava exercícios na lousa, saia e dizia: Márcia Morales quando terminar o seu, faça na lousa e corrija. Eu? Você sabe!
Aprendi que nada é impossível.


Quando comecei a lecionar me deparei com todo tipo de ser humano e tentava descobrir qual era o tipo de saber de cada um.
Aprendi que existem "saberes" diferentes.


Com o primeiro casamento falido, com muitos dissabores, sofrimento, desrespeito e um sonho acabado:
Aprendi que nem sempre a união faz a força, principalmente se tivermos objetivos diferenciados.


Criando minhas filhas por 7 anos sòzinha:
Aprendi que a sociedade dos filhos deve ser preservada, o pai não será mais meu marido, mas sempre será o pai delas.


No segundo casamento construído com respeito e harmonia por 19 anos:
Aprendi que o fim não justifica o meio.


Agora aposentada, recordando de tudo e escrevendo meu livro:
Aprendi que sempre é hora de recomeçar.




sábado, 21 de fevereiro de 2009

Porque aprendi a pintar a vida (1º texto do meu livro)

Existe uma teoria chinesa provando que tudo que se aprende até os 7 anos de idade, fica pela vida toda.

Eu acho que então foi isso que aconteceu comigo.

Até os 7 anos de idade, morava conosco minha avó paterna. Ela era uma gracinha de vovó. Aquelas vózinhas que te pega no colo, ri chacoalhando você com a barriga, deixa você beliscar o braço mole, pega na sua mão e te leva passear e vai explicando aquelas coisas maravilhosas pelas quais ela passou e aprendeu.

Toda noite jogávamos baralho e na última partida, ela deixava eu ganhar, porque assim íamos dormir felizes, tanto ela que deixava como eu que "ganhava".

Aí foi que eu aprendi a deixar o outro feliz.

Ela dava comida para os gatos que apareciam em casa, então lògicamente, todo dia o número deles aumentavam. Quando ela se enchia, espanhola brava, colocava eles num saco e nós duas íamos largar os gatos na linha do trem, porque por lá tinham muitas casas pra eles poderem ficar.

Quando voltávamos qual não era nossa surpresa, porque eles tinham chegado antes da gente. Nós andávamos devagar, ela, uma senhora idosa e eu com uns 5 anos de idade.

Ela xingava tudo em espanhol, mas NÃO DEIXAVA de colocar água e comida pra eles, tudo de novo.

Aí que eu aprendi a resolver tudo, mesmo quando o resultado não for o esperado por nós.

Uma madrugada, pegou fogo numa casa de tintas na esquina de cima da nossa casa. Em frente dessa loja, tinha um posto de gasolina, e se esse fogo chegasse até lá, nossa casa poderia ser atingida. Nessa madrugada fui acordada por ela e que me falou que pegasse tudo que eu mais gostava, porque teríamos que ir todos para a rua. Fui de pijama e ficamos com todos os vizinhos em alerta até que se acabasse com o fogo.

Aí que eu aprendi que nem tudo é importante, mas que devemos sempre priorizar a nossa vida.

Quando ela faleceu, lembro-me até onde eu estava, sentada num banco com mais duas primas na casa da minha tia Filó e meu pai veio nos dar a notícia.

Senti um vazio muito grande, mas durante aqueles sete anos eu aprendi muito e o mais importante, ficou esse aprendizado pra sempre.

Aprendi com ela, a não desanimar, sempre ter bom humor, repartir sempre, plantar o presente pra colher no futuro, elogiar sempre, deixar o outro feliz, confiar sempre na gente, amar pra ser amado e principalmente saber ser humilde,mas nunca deixar de nos amar incondicionalmente.

Foi assim que aprendi a pintar a vida!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Vaso que ganhei do meu pai



Cuido dele com o mesmo carinho que cuidei do meu pai

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Minha ausência nas FEIRAS

Caros amigos,
minha filha Kika me deu o tema FEIRA para eu escrever hoje, dizendo que gosta quando escrevo brava. Acontece que depois de uns acontecimentos na minha vida, ninguém mais me irrita.
Escolhi esse tema, porque não gosto de feira.
Quando tinha minhas filhas pequenas, me "acometia" de não ser boa mãe, então decidia ir na feira com elas. Uma corria para um lado e a outra pro outro, eu com sacolas cheias, ficava quase louca.
Cachorro é uma coisa que não falta em feira, aí elas cismavam de mexer com os cachorros.
Os vendedores olhavam para mim com menos de 30 anos e gritavam:
-"Moça bonita leva e não paga".
- "Olha o docinho da laranja, boneca".
-" Pede pra mamãe, nenê".
- "Freguesa prova o mel do melão".
- "Olha o salgadinho nenen, chora que a mamãe compra".
-"Cuidado boneca com o carrinho da patroa na frente".
Saía tão irritada que acabava meu final de semana e as duas nunca comiam nada do que eu comprava.
Chegava no fusquinha e muitas vezes com a muvuca toda, esquecia a chave dentro e trancava a porta. Aí colocava as sacolas no chão e não sabia o que fazer, se cuidava delas, das compras, se levava tudo e todas até o mecânico ou se sentava no chão e chorava.
Foi aí que eu percebi que pra ser boa mãe não são necessários sacrifícios como esses, deixei de ir à feiras e ADORO SACOLÕES.
Vou só, na minha, trago o que quero, se elas comerem, tudo bem, se não comer, como eu, e as feiras QUE SE EXPLODAM!!!
Mas se pensar direito, agora posso frequentar feiras, porque ninguém mais iria mexer comigo daquele jeito, mas penso nos cachorros, nos carrinhos enroscando, nas sacolas cheias, gente perdendo o chinelo, então,tenho dito, continuo ausente nas feiras.
Bjs

Nossos bichos






Fotos acima:
1- Baruk, Latinha, Félix e Princesa
2- Princesa de carona com Baruk
3- Félix (
in memoriam)
4- Baruk, posição de pedir comida


Eu e minhas filhas somos loucas por bichos. Aqui em casa quando falamos deles, "amolecemos" a voz como se fôssemos crianças.

Quando cheguei em SP, no outro apartamento, ganhei uma cachorrinha toda branca e de porte médio pra pequeno, vira-lata, mas inteligente que só. Colocamos o nome de Mathilde (com th). Mathilde chegou pequenininha e eu como "me acho" educadora, fiquei dois dias educando ela para dormir na lavanderia. Fiquei duas noites levantando e indo até lá quando ela chorava. Na terceira noite, fiz um jantar para o casal que me dera ela. O marido da minha amiga fez uma caipirinha delicioooooooosa, aí eu tomei demais e quando eles foram embora, eu nem lembrei da cachorrinha e ela dormiu na minha cama. Aí já viu, nunca mais foi dormir na lavanderia. Mudamos para esse apartamento e a Mathilde junto. Conto dela num texto abaixo, mas deixei de contar que quando voltei da praia ela tinha comido o "reboco" da parede do meu apto novo. Mas a gente ama mesmo assim, né? Perdoa sempre. Depois de uns anos ela ficou internada e foi a óbito.

Na mudança de apartamento trouxemos também a Maricota, uma tartaruga que adorou andar no nosso apto novo. Achamos até que ela estava sorrindo. Ela fazia suas necessidades no tanque e comia muitas frutas.
Fui para o interior e na cidade de Rinópolis arrumei o Pitty. Ele era todo marronzinho. Na viagem pra SP, não sei o que deu nele, ficou todo "molinho". Viemos jogando água na carinha dele de lá até aqui, mas chegou bem. Viveu com a gente por mais ou menos 5 anos. Ele era um "inferno". Marisa deixava ele louco de tanto que brincava. Ele só tinha um defeito. Adorava as pernas da minha amiga Beth (in memoriam). Adorava leite batido com abacate. Uma noite ele tomou bastante e no dia seguinte quando levantei, ai Jesuis, o abacate tinha feito um efeito diarréico.
Não vou contar o fim dele, senão terei que xingar e falar mal de alguém.

Mas junto com cachorro e tartaruga, tivemos um casal de passarinhos, o CRÓVIS e a CREIDE.
A Creide um dia escapou da gaiola, Paula gritou e se trancou no quarto. Como sempre fugindo de problemas, kkkk. Creide achou a janela e voou, voou e voou. Cróvis, numa tristeza profunda pela perda da companheira, se suicidou parando de comer.

Aí Marisa comprou dois caranguejos. Não conseguimos lembrar os nomes deles, mas era qualquer coisa que juntando os dois nomes dava uma palavra. Como não sabíamos se era macho ou fêmea, colocamos nomes que serviam para os dois sexos. Por exemplo, CÉ e LULA, mas eu lembro que era engraçado. Eles ficavam num aquário aberto, colocávamos um dedo de água embaixo e tinha uma pedra pra eles subirem. Quando acordamos um dia, vimos que tinha três. Ficamos contentes pensando que era um casal e aí olhamos bem e vimos que um estava transparente. Já tinha computador e fomos pesquisar e soubemos que eles trocam a casca de vez em quando. O que tinha lá era a casca do transparente.

Tinha além da Maricota, a Miucha, que era uma tartaruguinha que vive tanto na água como na terra. Um dia quando a empregada lavou a cozinha, acho que com cândida, ela morreu debaixo da geladeira.

Félix era um gato de rua que a Marisa encontrou lá embaixo, num dia muito frio. Eu tinha medo de gato, então falei que ele dormiria somente uma noite aqui em casa. Ficou uns 8 anos.
Como ele era adulto, arrumamos uma namorada pra ele. O fruto desse amor foi o Júnior, ou seja Félix Júnior. Viveu três anos e caiu da nossa janela do sexto andar. Eu sentia uma dor tão grande que peguei o talão de cheque e fui comprar outro gato. Chegando na loja o dono falou que tinha uma vira-latinha pra doar, eles a chamavam de "Favelada". Fui ver e ela estava quietinha e lindinha. Peguei uma caixa de papelão que faltava um lado da tampa e a trouxe para casa. Na hora de atravessar a rua, quase fomos atropeladas, ela mostrou sua personalidade ali. Tão meiga na hora que fui ver e um furacão na vinda pra casa. Ela é a nossa LATINHA que vive conosco há 7 anos. Já escrevi sobre ela no meu texto "Num sei não". Bom, mudamos pra uma casa em Bragança em 2003. Levamos Félix e Latinha, dando frontal recomendado por um psiquiatra.

Paula então quis o BARUK, um bull terrier. Essa raça para aprender o próprio nome precisa escutar 180 vezes, de tão inteligente que é. Foi uma louuuuuuuucura, mas sobrevivemos com ele.
Era uma delícia abraçá-lo no pescoção. Félix e ele se detestavam, mas o Baruk procurou muito pelo Félix na casa, quando ele morreu.

Marisa quis ir buscar uma cachorra, míni poodle, em Atibaia. Chegou a PRINCESA, hoje apelidada de Tica. Quando ela enche muito chamamos de "filhote de cruz credo", só porque de beleza ela foi poupada. Hoje vivemos no apartamento com a Tica e a Latinha.
Tica nos protege muito, latindo se alguém parar no corredor e a Latinha cuida da correspondência quando colocam debaixo da porta. Não sai enquanto não pegamos.
Esses foram os bichos que tivemos as três.

Eu, de solteira, tive dois coelhos, duas galinhas brancas e um cachorro vira-lata de má índole.
Minha mãe deu o cachorro no carnaval, porque sabia que eu só iria perceber na quarta-feira de cinzas. Peguei minha bicicleta e chorando andei Lucélia inteira pelas chácaras, atrás do meu Dick.
As galinhas minha mãe se encheu e colocou na panela. Durante o almoço eu fiquei de braços cruzados e não comi nada.
Os coelhos eu deixei morrer de fome porque fiquei com preguiça de ir buscar mato pra eles comerem. Estou falando da década de 60.

A Latinha agora está no meu colo pra ler o texto, pra ver se concorda. "Temperamentosa" que só ela. Isso que eu chamo de família feliz. Nós e os bichos!

Vou colocar abaixo a música do Martinho da Vila, Mulheres, porque fala de mulheres de todos os tipos, como nós com a bicharada.
Gosto muito de cantar, mas não consigo guardar na memória nome e letra de música, por isso, canto todos os dias e vou "compondo" as letras.


Mulheres-mp3 - Martinho da Vila

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Resumindo

Depois de tantos cálculos, vou tentar resumir aqui a comprovação de que ganhamos muito menos de salário hoje do que em 1.976.

"O valor do seu holerite de agosto de 1976, atualizado para 1 de janeiro de 2009, daria que você teria hoje um salário igual a R$ 5.687,22." Marcos calculou isso.

"Atualização de $ 5.364,00 de 10-Ago-1976, para 10-Jan-2009, pelo índice IGP-DI. Valor atualizado: $ 4.811,00;" Marcos calculou isso

LEMBREM-SE QUE EM 1976 EU NÃO TINHA CARGA INTEGRAL .

Hoje fui mais longe e calculei por aula por causa das cargas que são diferentes, e cheguei aos seguintes números:

Em 1976 ganhava por aula, US$3.290, hoje ganho 3.38 dólares.
Aí você fala que nós ganhamos mais por aula, mas tem um pequeno detalhe. O dólar em 1976 era de 11.370 e hoje ele é aproximadamente 2.28. Então tem aí uma diferença de 9.08.

Então você volta no cálculo e vê que ganharia por aula, em 1976, 37.40 dólares; e recapitulando: a aula de hoje vale 3.38.

Você multiplica 200 aulas pagas ao professor por mês, e seu salário teria que ser de, aproximadamente, $ 7.480,00.
É MOLE?

Mais interessados

Anônimo disse:

Atualização de $ 5.364,00 de 10-Ago-1976 para 10-Jan-2009 pelo índice IGP-DI.
Valor atualizado: $ 4.811,79
Memória de Cálculo Variação do índice IGP-DI entre 10/08/76 e 10/01/09
Em percentual: -10,2948 %
Em fator de multiplicação: 0,897052
Observações sobre a atualização: IGP-DI é um índice divulgado na forma de percentual mensal.
A variação entre duas datas é calculada pelo acúmulo dos valores no período.
http://www.calculoexato.com.br

Tá movimentando

Anônimo disse...

Formulário de Atualização de valores:
Atualização de valores, através do Índice Geral de Preços
- Disponibilidade Interna (IGP-DI) da Fundação Getúlio Vargas
Usando uma tabela existente no site da FEE (http://www.fee.tche.br/sitefee/pt/content/servicos/pg_atualizacao_valores.php) chegamos ao seguinte:
o valor do seu holerite de agosto de 1976, atualizado para 1 de janeiro de 2009, daria que você teria hoje um salário igual a R$ 5.687,22
.

Será que isso é verdade?
Estou achando muita coisa... Mas eles dizem que isso é a atualização do valor pelo Índice Geral de Preços da FGV até agora.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Altos papos, poderia entrar mais alguém

Márcia diz: Oi, já coloquei no meu blog, holerites de 76, 81 e 85.
Marcos diz: legal, vou ver.
Márcia diz: Marcos, não sei não, porque não sei se fiz certo. Em 1976 o dólar (setembro que é meu holerite), estava valendo 11,370, então eu ganhava aproximadamente 851 dólares. Agora pelo valor de hoje, eu ganho 919 dólares.
Marcos diz: estou ainda tentando entender....
Marcos diz: http://www.bcb.gov.br/pre/Museu/cedulas/CR70/1.asp?idpai=CRUZ70
Márcia diz: http://www.ditizio.ecn.br/tabelas/dolar.html
Marcos diz: foi esta tabela que usei: 11,170
Márcia diz: eu usei 11,370
Marcos diz: você ganhava 5.364
Márcia diz: 7.482,30
Marcos diz: ué... vi errado então
Márcia diz: são os dois primeiros holerites
Marcos diz: são dois...
Marcos diz: duas escolas?
Márcia diz: isso
Marcos diz: então você ganhava 670 dólares
Márcia diz: não é 658,07
Marcos diz: é que você esta calculando de setembro, acho que vi tudo errado, vi holerite de agosto
Márcia diz: 670 com 11,370 dá 7617,90
Marcos diz: é isso, 658 dólares
Marcos diz: mas quando se usa a tabela da inflação aí a coisa é mais complexa, os valores vão lá para cima
Marcos diz: portanto, acho que você tem razão, os professores ganhavam muito mais que hoje.

E foi assim, tirando, tirando...















Caros amigos,
essa postagem começou porque fui contar para o Marcos que em 1976, o professor com a carga máxima, ganhava 20 salários mínimos por mês. Lembrei-me que eu por ter terminado a faculdade, nova e não ter idade para lecionar, continuei trabalhando na Mercedes Benz, onde ganhava $492,50 (salário mínimo), não lembro a moeda da época. E o professor do Estado ganhava mais de $ 8.000,00.

Disse também que em 1968, eu trabalhava num hospital e ganhava $90,00 - meio salário mínimo. Lembrei disso porque no primeiro salário comprei um relógio de $ 78,00 e depois fui pedir um sapato novo pra minha mãe. Vixi, que bronca que eu levei!

Depois fiz umas contas e mandei pro Marcos dizendo que então em 8 anos, de 1968 a 1976, o salário mínimo subiu aproximadamente 137% e fiz a pergunta: será que agora em 8 anos subiu essa mesma porcentagem? Teremos de pesquisar no Google.

Aí, como estou com a memória meio fraca por causa dos hormônios da adolescência - digo isso, porque não tenho sintomas da menopausa e ainda tenho espinhas -, pensei que se não conseguisse provar isso para o Marcos, diria que não encontrei. Não sou besta.
Mas consegui provar. Não tinha a carga integral.

Bom, as fotos dos holerites é só clicar nelas para ampliar, mas conforme o seu navegador, use o lado direito do mouse e escolha abrir link em nova janela (ou aba).
Isso até a Kika me telefonar e me corrigir, como sempre pra eu melhorar.
Bjs.

Agora estamos em 1981






Amigos,
lembram que em 1976 eu não sabia a moeda?
A de 1981 eu descobri, porque tenho aqui um cheque de um muiiiito conhecido meu, sem fundos e protestado, e está preenchido com sete mil cruzeiros.
Os primeiros holerites são do pagamento de abril/81 e a soma dava $ 48.954,87 (quarenta e oito mil, novecentos e cinqüenta e quatro cruzeiros e oitenta e sete centavos). Esse era o meu ordenado.

PRESTENÇÃO em abril.
Dia 1º de maio chegaram para viver comigo definitivamente minhas duas filhas, Paula com 2 anos e Marisa de 5 meses. Já tinha comprado um apartamento e seríamos felizes para sempre. Agora vejam a foto dos holerites de maio. Reparem que tenho dois com pagamento dia 08/05 e um dia 29/5. Lá vai o "causo".

Dia 09 de maio lá fui eu pro Banco "pegar" meu saldo. Naquele tempo se pegava o saldo com as mocinhas da mesa. Ela veio e me disse que a fazenda tinha estornado $ 22.000,00 de um erro do tempo que eu dava aulas em Salmorão. Caracas!! Eu pensei: lá eu tinha marido e não tinha filhos, e agora? A mocinha falou: -A senhora está passando mal? -Eu tô. Deu-me água e cafezinho. Pensei como sair daquela situação, pensei em parente rico, e aí só lembrava do meu pai, que tinha dinheiro, mas que falou minha gravidez inteira que eu não viveria com esse salário em São Paulo e que era pra eu ficar em Lucélia e pegar algumas aulinhas, morando com ele. Decidi que não iria contar pra ele. Aí lembrei de uma poupança que tinha na Caixa Econômica Federal, mas não tinha conta corrente e naquele tempo os juros só podiam ser retirados de 3 em 3 meses, senão perdia-se muito dinheiro.

Cheguei lá sozinha com minha bolsa e pedi pra falar com o gerente, ele estava ocupado e eu disse: ESPERO. Nunca fui de falar com os porcos e sim, com o dono da porcada. Quando ele me atendeu, contei a "desgraceira" toda e fiz a pergunta fatídica e certeira: - Então, o que nós vamos fazer agora? - NÓIS??? - Se eu contei pro senhor que tenho duas filhas que irão passar fome esse mês, o senhor ficou responsável por elas junto comigo.

Saí de lá com um especial de $ 10.000,00. Passei o mês e quando tirei os juros da poupança, paguei a ele e comprei os móveis para minha cozinha, porque usava caixas de papelão para guardar os utensílios - kkkk... Cheguei em casa e havia um senhor colocando as grades no meu apto. Mandei o homem embora porque não teria dinheiro para pagá-lo. Quando olhei o que ele já havia feito, falei pra empregada, vamos terminar. Ele tinha deixado os buracos prontos, então nós colocávamos a grade e cimentávamos os buracos.

Então, deu pra me entender? Eu ganhava quase $49.000,00, tiraram $22.000,00 então sobraram aproximadamente $27.000,00. Eu pagava $19.000,00 da prestação do apto, $7.000,00 para a empregada, fora as grades, prestação do carpete, sala de jantar nova, condomínio; sorte que o fusquinha estava pago, mas naquele mês, lógico, ACENDEU TUDO QUE FOI LUZ DELE e tive mecânico.

Vejam que no holerite com o vencimento dia 29/05, depois de reclamar até pro papa, vieram $18.000,00, então?? Ficaram faltando $ 4.000,00.
Pronto, 1981 acabou, agora passaremos para 1985.
Tem mais causos.

Chegamos em 1985




Caros amigos,
reparem na diferença numérica dos dois holerites. Mudaram a moeda!
Será que eu ganhei mais, ou menos? Ninguém sabe, ninguém viu e ninguém explicou.
Com a mudança de tantos zeros, eu como sempre otimista e "me achando", em dezembro passei em frente desse meu condomínio. Isso do nada, entrei, falei com o corretor: VOU COMPRAR. Tinha um dia pra pensar, porque a tabela mudaria daí dois dias e minha renda não daria pra financiar.

Olha, gente, também ninguém é de ferro né? Lá perto do meu antigo apartamento desmancharam um barracão e os ratos foram todos pra lá. É, eu enjoei mesmo. Ariano enjoado parte pra ação mesmo.

Cheguei em casa e disse para minhas duas filhas pra ficarem no quarto que a mamãe tinha que pensar muito. Não contei da novidade, porque nunca gostei de contar nada antes, por causa da ansiedade de crianças.Fiz uma garrafa de café, estiquei as pernas e pedi sinais de que deveria comprar ou não meu apto.

Tocaram a campainha e era uma vizinha querendo brigar com a minha Paula, coisa que em 5 anos morando lá não tinha acontecido. Depois colocaram uma conta por baixo da porta, 1/3 mais barata que nos outros meses. Aí me apareceu a Paula dizendo que ela usou a privada e que entupiu. O meu apartamento era no térreo e depois que eu comprei é que me contaram que tudo de um prédio estoura no térreo e 1º andar.

Pensei, tive 3 sinais, amanhã eu compro aquele apartamento.
Não sabia o que fazer com o velho, mas isso era problema pra depois.

De manhã já estava com todos os papéis. Eu teria um bônus por 6 meses. Pagava a prestação total e eles me reembolsavam mais da metade. Eu teria que dar uma entrada, então pensei, faço um empréstimo e pago em seis meses. Falei com o gerente e ele disse que tudo bem e que a prestação começaria em janeiro. Aí renegociei com ele, porque também sou filha de Deus, tinha alugado uma casa na praia pra janeiro e queria curtir a valer. Ele riu e colocou a primeira prestação para fevereiro.

Em janeiro fui para praia e meus pais ficaram com a minha cachorrinha Mathilde (com TH). Falando nela, logo que mudei pra cá, ela correu para o apartamento da vizinha. Estava com uma visita que me olhou feio pra burro e disse:
- Essa cachorrinha que chama Mathilde? Eu também me chamo.
Eu fiquei que não sabia o que fazer, então respondi;
-O teu é com TH? O dela é.

Vocês estão perguntado o que eu fiz com o apartamento velho, né?
Vendi pra Analice em um mês e meio.
Bom, amigos, agora vou acabar com os causos e eu e o Marcos vamos calcular em dólares.
Beijos e espero que tenham gostado.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Eu e Mateus Carrieri





Caros amigos leitores do meu blog, os presentes e os anônimos

Pelo número de visitas diários vejo que não sao poucos.
Fiz esse blog com a intenção de escrever meu livro "A vida tem a cor que a gente pinta". Tenho aqui dentro mais de 13o textos meus então não sei como começar, mas a partir de hoje começarei o meu livro colocando sequência lógica dos meus textos.
Não pretendo ser nenhum best seller, nem sou capaz disso, mas assim como já sai em 4 revistas, quero deixar um livro para os netos. Pelo andar da carruagem acho que dirão: "Essa era a minha avó materna".
Pensei primeiro e comecei uma auto biografia, mas pensei e vi que nem todos poderiam lê-lo. Com as feridas adquiridas durante a minha vida, poderia "ferir" entes muito queridos. Teria de contar o período pior da minha vida, que foi no cangaço, e aí comprometeria o meu objetivo para os netos.
Teria que desabafar o que foram 29 anos na educação, e decidi que não tô mais nem aí pra ela. Já consegui me livrar então está bom demais.
Fora ter que colocar coisas íntimas de família. Não quero me expor.
Para mim, o que interessa é presente, passado não tem mais valor algum, só absorvi experiências, tristezas passaram. Futuro, depois de tudo que planto e plantei sei que será sempre bom. Agora é só colher.
Continuarei escrevendo por aqui. Voltem sempre.
Quando pensarem em perseverança assistam no Youtube, Joseph Climber. Vale a pena.
Bjs a todos, presentes e anônimos


Love story piano-mp3
Bethoven - Beethoven

Com 13 anos tocava essa música no piano. Faz temmmmmmpo!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Interesse dos alunos? Ache um jeito professor

Durante anos ouvia falar que tínhamos que trabalhar perto da realidade dos alunos. Eu pensava, pensava e dizia, como? Até que eu entendi.
Se vc chegar na classe e disser página tal, hoje vamos estudar ácido desoxiribonucléico e no livro está escrito " encontra-se no núcleo da célula e produz cópias exatas de si mesmo". Ninguém entende e lògicamente não irão se interessar. A gente nunca se interessa pelo que não entende.
Aí se vc mudar e falar:Sabe como se chama o DNA do programa do ratinho?(eu sou antiga).Ácido desoxiribonucléico. Os alunos, como faz parte da vida deles a TV, além de prestar atenção, manda os colegas ficarem quietos.
Aí vc traduz o pedaço "encontra-se no núcleo da célula e produz cópias exatas de si mesmo", que é simplesmente como se em cada célula tivesse "foto" de nossos pais biológicos, por isso que até num fio de cabelo é possível descobrir o DNA.
Dessa forma o aluno entende, se interessa, conta até em casa sobre o que aprendeu.
"Menos és mas" como dizia meu professor.
Vc não se impõe dificultando a matéria, e sim, deixando-a de um modo que TODOS entendam.
Os alunos sempre gostarão da sua aula, porque ele aprende de fato e o que se aprende mesmo, fica para o resto da vida.
E o termo desoxiribonucléico é uma ótima palavra para se brincar de forca tb. Valeu!!!!
Bjs

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Chiclete

Outro dia assisti na TV uma especialista não sei do que, explicando o porquê do chiclete fazer mal para o estômago. Não aguentei e ri sózinha. Ela numa seriedade e eu lembrei de como explicava isso para os meus alunos.
Estavam numa bagunça e eu gritava alguma coisa para eles prestarem atenção, e sempre a do chiclete surtia efeito. Eles ficavam quietos para escutar e ainda mandavam os outros "calarem a boca"
Eu gritava:
-O cérebro é o culpado do chiclete fazer mal para o estômago.
Eles ficavam curiosos e faziam aquele silêncio para escutar.
Eu dizia: quando vc coloca o chiclete na boca, o cérebro grita para o estômago:
- TÁ INDO COMIDA AÍ.
O estômago acredita e solta todo o suco gástrico, então dá aquela sensação de fome e queima o estômago, como se vc tivesse tomado vinagre puro.
Blá, blá, blá e eles prestavam atenção pra valer.
Cada um usa as armas que tem pra fazer aluno ficar interessado, a minha era essa. Sempre achando uma frase bombástica.



Malandro é malandro e Mané é Mané
Bezerra da Silva

"Causo" para o casal que me endoida.

Quando a educação começou a ir pra UTI, porque inventaram sala ambiente, sem nada pra desenvolver o que realmente interessava, eu tinha uma classe que podia fazer todo tipo de trabalho e dos mais diferenciados possíveis.
Em setembro, eu pensei:
-Só isso que eu posso fazer por eles? "Vomitar" matéria?
Eu tinha percebido que os alunos com a "falência" da educação, não sabiam fazer perguntas sobre nada, simplesmente porque não sabiam dar opinião em quase todos os assuntos.
Tínhamos 3 aulas por semana, sendo que na sexta-feira, era a primeira aula e a última (detalhe, eu quem fazia o horário da escola). Conversei com os alunos e combinamos que trabalharíamos bastante nas duas aulas semanais com a matéria e na última de sexta, debateríamos sobre qualquer assunto da nossa escolha.
Como sempre tem alunos, seres humanos, que não se interessam por nada que possa acrescentar, disse que essa aula estavam dispensados os que preferiam ficar à toa.
Juro que pensei em fazer isso com todas as classes, mas imaginem se não tive problema com direção, inspetor de aluno e coordenador que vinham "devolver" meus alunos. Só que perderam de perceber que com o passar das semanas eles voltavam pouco a pouco devido ao comentário animadérrimo dos colegas.
O assunto era escolhido na hora.
Eu tinha um aluno negro que me preocupava bastante, porque no intervalo ele ficava só e na sala de aula, fazia tudo mas não abria a boca. Estranhei quando vi que ele optou em ficar nos debates. Pensei, ele não fala, como pode querer participar?
No dia do tema "preconceito", eu comecei dizendo do que vivi criando minhas filhas sem pai. Todas as crianças do prédio podiam esquecer as bicicletas na garagem, mas se as minhas esquecessem, tinha moradores que as jogavam na rua. Disse também que falei para as minhas filhas que se combate o preconceito como sendo "as melhores", não em valor, mas em atitudes.
Qual não foi meu espanto quando esse meu aluno começou a falar e contar das vezes em que foi considerado ladrão junto com a mãe em supermercados, lojas e etc. Disse também que nunca pensou que eu, branca, tivesse passado por preconceito, porque para ele, somente os negros tinham esse tipo de problema.Ele sintetizava preconceito em só esse.
A partir desse dia, esse aluno virou participativo de tudo, aula, debate, recreio, ele virou outro ser humano.
Até hoje ninguém entendeu o que eu quis fazer e fiz!
Professor não pode desenvolver "papos" e sim, explicar matéria, que se não for aprendida realmente, são "palavras ao vento". O ser humano não é considerado importante.
O que importa é que quando lembro disso, fico feliz.
Bjs



Tema do Filme "Ao mestre com carinho"