quarta-feira, 28 de abril de 2010

Ando preocupada

Na minha casa finais de semana fica parecendo um Lan House. Cada um fica na sua com seu computador. Na hora do almoço, conversamos, rimos e depois cada um vai pro seu canto com seu computador.

Domingo à tarde falei dessa minha preocupação principalmente com meu genro e minha filha.

Marisa então falou:
- Mãe o que está te dando, vc nunca deu palpite em namoro.

Caímos na risada e então eu expliquei que estamos nos tornando cada vez mais solitários e nossa atitude com computadores é DOENÇA.

Eu largo a vassoura, pano de chão, espanador, tudo para dar uma paradinha no computador. Vejo e-mail, twitter, facebook, orkut,flickr,pesquiso direto no google sobre tudo,cuido da minha fazenda virtual (farm ville), notícias e jogo o dia todo se puder.

O meu primeiro exercício físico é esticar o dedo e ligar o computador. Faço café e venho tomando-o ver as novidades. Daqui me troco e vou para a academia. Ando 9 Km lá e completo com musculação. Vou e volto a pé. Deve dar mais uns 2 Kms.

Chegando, a primeira coisa que faço é ligar de novo o computador. Aí decido o que vou fazer durante o dia. Se acordo com vontade de trabalhar, trabalho. Se for vontade de passear, passeio.

Vou analisando as pessoas e vejo que elas usam Ipod, celular e andam sozinhas. As vezes eu almoço no shopping e vejo pessoas sempre acompanhadas e eu que estou só. Aí olho e ao invés de sentir pena de mim, digo, eu sou a mais independente e sorrio.

Não sei o que será de mim e de outras pessoas que ficaram muito auto suficientes, mas de uma certeza eu tenho, NÃO ENCHO O SACO DE NINGUÉM, mas também não deixo que encham o meu.

Gosto de ouvir música direto e danço quando estou só. Adorooooooooooooooooooooo.

Sempre fui curiosa em coisas eletrônicas. Quando minhas filhas tinham video game, eu parava de limpar o quarto para jogar e perdia a hora de fazer o almoço.

Uma vez colocaram um caixa eletrônico aqui perto de casa, então para aprender, fiquei lá dentro e apertei tudo que foi botão e depois clicava em CANCELAR. Fiz até empréstimo e depois cancelei. Quando via que tinha pessoas querendo usar, eu dava-lhes a preferência e depois voltava para aprender. Fiquei horas lá dentro. Eu adoroooooooooooooooooooooo aprender coisas novas.

Mas que eu estou preocupada, estou...

sexta-feira, 16 de abril de 2010

"A vida dedicada a outras pessoas"- Nilton Moysés

Acabei de ler mais um texto lindo do meu amigo Nilton Moysés no blog dele,http://fmodulada.blogspot.com/ e me veio mais um texto pessoal à minha cabeça.

Achei um texto de reflexão e de maturidade, coisas que os anos a mais nos proporcionaram.

Sempre fui uma pessoa que gosta de absorver aprendizados meus e através dos outros. Uma vez uma psicóloga disse para mim:
- Não viva a vida de suas filhas, senão chegará um dia que vc vai sufocá-las porque irá cobrar delas a sua vida.

Levei isso a sério e parti para a ação.

Nunca deixei que elas de pequenas interferissem em papos meus com amigos, dizendo que quando elas crescessem eu não ficaria sentada no meio dos amigos delas, então que não permitiria que elas ficassem ao meu redor e dos meus amigos.

Uma senhora de idade, uma vez me falou que era muito gostoso vir bater papo comigo aqui em casa, porque não tinha crianças interrompendo.

Quando chegavam meus amigos elas iam para o quarto brincar.

Nunca deixei de ir dançar se tivesse alguém de confiança para cuidar delas. Quando uma pedia para eu não ir dizia:
- Vou porque vou viver minha vida para depois deixar vcs viverem a de vcs.

Telefone quando era para mim, já deixava claro que ia conversar o tempo que eu quisesse.

Sempre foi explicado por mim com muito respeito e amor.

Hoje estou "gatosa" então fico mais na minha em casa, elas na delas e nos respeitamos muito.

No fantástico falou sobre um teste sobre mãe manipuladora e eu falei para a Marisa que iria fazer para ver que resultado dava. Ela me disse que não precisaria nem fazer porque eu não sou uma mãe manipuladora.

Fiquei feliz, fiz o teste e o resultado dizia que eu até tinha adquirido o direito de ser um pouquinho manipuladora de tão bom que foi o resultado.

O que eu não consigo hoje é que quando recebo visita ficam os meus três bichos comigo na sala. Isso eu resolvo trancando-os no quarto. É mais fácil do que dialogar com eles.

Voltando ao texto do meu amigo, se eu tivesse só me preocupado com elas, hoje estaria uma veinha amarga e um saco, porque é isso que vira quem se dedica só aos outros e esquece de si mesma.


quinta-feira, 15 de abril de 2010

Saldo da vida

Acredito muito que temos na vida que tirar um "saldo". Quando nascemos é como se ele estivesse negativo com a tendência de aumentá-lo sempre.

O que temos de fazer durante a vida é multiplicá-lo para que possamos sempre estar bem e nunca devedor a ninguém.

Tem épocas que estouramos o "especial" e é sempre porque não soubemos analisar e enfrentar os problemas e o deixamos à deriva. Cada problema solucionado é mais um positivo, os pendentes são os negativos.

Esse saldo sempre se faz presente durante a vida toda. É como uma consciência que nos perturba quando fazemos algo errado e tranquila quando agimos certo.

Por mais que tentamos nunca agradaremos a todos. Sempre existe aquele que por perseguição acredita que agimos de má fé, mas o que interessa é o que precavemos para a nossa integridade e proteção.

Acho que consciência é o termo bem definido para qualquer desajuste emocional. Quando não estamos em paz o emocional nos abala, trazendo muita tristeza e desavença com amigos, parentes, vizinhos e a PQP.

O emocional equivale a um saldo positivo. O mal de consciência é o saldo negativo e o ser humano ruim estoura o especial.

Pagamos impostos altos, juros enormes, condomínios caros e outras coisas exorbitantes por causa dos inadimplentes. Os bons pagam pelos ruins. É igual com pessoas inescrupulosas, pagamos um saldo por simplesmente conviver e conhecer pessoas "especiais".

Por isso desejo de coração que "especiais" se explodam, "negativos" se matem e "positivos" sejam benvindos à minha vida!