Você conhece? Tem prazer em conhecer?

Estou lendo o livro de Ana Beatriz Barbosa Silva, “Mentes Perigosas” – o psicopata mora ao lado e como tenho esse blog que é informativo também, decidi colocar algumas características de pessoas psicopatas, que certamente você conhece e não percebe que é uma vítima.

Lá vão:

“Um psicopata, quando “perde o controle”, sabe exatamente até onde ele quer ir, no sentido de magoar, amedrontar ou machucar uma pessoa. Apesar de tudo isso, eles se recusam a admitir que tenham problemas em controlar seu temperamento. Eles descrevem seus episódios agressivos como uma resposta natural à provocação a que foi submetido. Daí a se colocar como vítima de toda a situação é um passo muito pequeno!”

“Os psicopatas apresentam níveis de autocontrole extremamente reduzidos. São denominados “cabeça-quente” ou “pavio-curto” por sua tendência a responder às frustrações e às críticas com violência súbita, ameaças e desaforos. Eles facilmente se ofendem e se tornam violentos por trivialidades ou por motivos banais. Apesar de a explosão de agressividade e violência serem intensas, elas ocorrem em um curto espaço de tempo, após o qual os psicopatas voltam a se comportar como se nada tivesse ocorrido”

“Em geral os psicopatas afirmam, com palavras bem colocadas, que se importam muito com sua família (pai, mãe, irmãos, filhos), mas suas atitudes contradizem totalmente o seu discurso. Eles não hesitam em usar seus familiares e amigos para se livrarem de situações difíceis ou tirarem vantagens. Quando dizem que amam ou demonstram ciúmes, na realidade têm apenas um senso de posse como com qualquer objeto. Eles tratam as pessoas como “coisas” que, quando não servem mais, são descartadas da mesma forma que se faz com uma ferramenta usada”

“Vale ressaltar que o psicopata sempre vai revelar ausência de consciência genuína frente às demais pessoas: são incapazes de amar e nutrir o sentimento de EMPATIA”.

“É mais sensato falarmos em ajuda e tratamento para as vítimas dos psicopatas do que para eles mesmos”

CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS DE UM PSICOPATA

- Mentiras freqüentes ( às vezes o tempo todo);

-Condutas desafiadoras às figuras de autoridade (pais, professores, etc);

-Impulsividade e irresponsabilidade;

-Baixíssima tolerância à frustração, com acessos de irritabilidade ou fúria quando são contrariados;

-Tendência a culpar os outros por erros cometidos por si mesmos;

-Preocupação excessiva com seus próprios interesses;

-Insensibilidade ou frieza emocional;

-Ausência de culpa ou remorso;

-Falta de empatia ou preocupação pelos sentimentos alheios;

-Falta de constrangimento ou vergonha quando pegos mentindo ou em flagrante;

-Dificuldade em manter amizades;

-Nos casos mais graves, podem cometer homicídio

“Os psicopatas geralmente dão respostas vagas, evasivas ou até inconsistentes quando são questionados sobre suas vidas. Suspeite de tais respostas e, se puder, procure confirmá-las”

“Se você já identificou um psicopata na sua vida, o único método verdadeiramente eficaz de lidar com ele é mantê-lo longe, bem longe de você. Fique com sua consciência limpa e tranqüila, pois você não estará ferindo os sentimentos de ninguém. Por mais bizarro que isso possa parecer, os psicopatas não se importam se serão magoados ou não. Isso por uma razão muito simples, eles não têm sentimentos para serem feridos. E se demonstrarem tristeza, tenha a convicção de que tudo não passa de encenação, puro teatro”

“Os psicopatas são habilidosos em inverter papéis e fingem sofrer. De algozes passam-se por vítimas com a maior tranquilidade”.

“Os psicopatas não amam seus cônjuges, isso não existe! Eles os possuem como uma mercadoria ou um troféu com os quais reforçam seus desejos de manipulação, controle e poder”

Bom, amigos, vocês identificaram com alguém que conheçam?

A única coisa que tenho a acrescentar no livro da Ana Beatriz, usando a petulância que me é peculiar, é que eles não têm coerência no que dizem a respeito de nada. Você nunca os entende e são vítimas o tempo todo. São os “coitadinhos”, mas os filhos que não prestam o marido que não presta a família que não presta os vizinhos que não prestam a casa que não presta a cidade que não presta o bairro que não presta, mas eles têm consciência de que eles também não prestam, porque choram o dia todo por eles mesmos. São ridículas com as coisas que falam e cismam. Os assuntos e a falta deles é desestimulador.

E você teve prazer em conhecê-lo?

Eu não! Sinto muito alívio de estar longe e “livre”!