domingo, 13 de maio de 2007

Continuação debate 1ª testemunha e eu

A vida é uma grande aula. Todos os dias damos “aula”. Pensamos que isso que estamos fazendo é só um debate, mas se nos aprofundarmos vemos que estamos dando uma aula com “interdisciplinaridade” (opiniões diversas), com um único objetivo.

Cada dia acordamos de um jeito. Um dia, triste, outro alegre, bem e mal humorados, pessimistas ou otimistas, simpáticos e antipáticos etc. São tantos sentimentos...
Vamos começando a analisar nosso debate.

Comecei dando a maior força para o “eh parece que é mentira”, a 1ª testemunha, me acompanhou motivando-me a responder mais uma vez e fazendo algumas perguntas. Respondi de uma maneira séria, pois “me apertou,infelizmente, sem ao menos me abraçar”.

A 1ª testemunha respondeu-me citando meu nome, dando um ar de intimidade entre nós dois.

Respondi tudo que realmente sentia, mas terminei brava e nem me despedi. A 1ª testemunha no dia de hoje, respondeu-me “não me olhando nos olhos” o que faz com que seja o dia mais difícil de responder. Parece que entrou na classe disse bom dia e passou a lição. Agora, chega a 2ª testemunha e diz a realidade com muito sentimento, com vontade de ajudar, mas deixa claro que é difícil.

Quantos sentimentos revelamos nesse debate?

Quanta tristeza sentimos ao falar sobre isso?

Quanta impotência?

É tudo isso que um professor consciente sente ao final de um dia. Então acho que em primeiro lugar o professor deve se fazer uma pergunta: - O que me deixa feliz num final de dia? Responda essa pergunta e tenta “trabalhar” isso dentro de você, que tenho certeza auxiliará muito o aluno a FICAR feliz também.

Eu DUVIDO que um professor que humilhe aluno, que não dê uma boa aula, que mande um monte de aluno para a diretoria, onde só prova que a autoridade dele não é mais dele e sim do diretor, saia feliz para “curtir” o resto do dia e a sua família.

Ninguém pode ser feliz assim, lutando e maltratando outras pessoas, não fazendo um trabalho que preste, não achando que teve um bom dia, só colocando defeitos e não partir para soluções, não ser CAPAZ de enxergar nas entrelinhas, principalmente os que pedem socorro.

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